quinta-feira, 16 de março de 2023

 MEMÓRIA E JUSTIÇA

“Não existe possibilidade de o Brasil superar seus traumas sem que o assassinato de Marielle Franco seja elucidado”, declara Silvio Almeida em ato na Câmara dos Deputados

Ministro participou de sessão que homenageou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, brutalmente assassinados há 5 anos

            Sessão solene contou com a presença das ministras Anielle Franco e Sônia Guajajara (Foto: Clarice Castro - Ascom/MDHC)


Na semana em que o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes completa 5 anos, o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou que a superação dos traumas do Brasil está intimamente ligada à elucidação do caso. A fala aconteceu em sessão solene pela memória e justiça da violação política, de gênero e raça, na tribuna do Plenário Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (15).

“O assassinato de Marielle revelou como nosso país é autoritário e avesso à democracia. Não existe possibilidade de superar o autoritarismo se não nos comprometemos com a elucidação do caso. Há o compromisso do governo de que esse assassinato seja desvendado e que nós possamos chegar a quem são os mandantes e puni-los”, reforçou Silvio Almeida.

Também presente na sessão, a irmã de Marielle e ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, afirmou que, enquanto não houver resposta de quem mandou matar Marielle, a democracia brasileira segue fragilizada. “Atos como esse nos dão forças para viver e lutar contra a violência política que assola as nossas vidas. Os nossos corpos por estarem aqui, todos os corpos pretos e de mulheres negras por estarem aqui, já é um ato político”, apontou a ministra.


                                      (Ministra Anielle Franco pelas lentes de Clarice Castro - Ascom/MDHC)

Além dos ministros Silvio Almeida e Anielle Franco, o evento reuniu familiares da vereadora e de Anderson Gomes, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e parlamentares.

A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), propositora da sessão solene, encerrou o encontro e falou de sua emoção ao rememorar o assassinato. “Estamos aqui relembrando a execução brutal, covarde e violenta de Marielle e Anderson. Até hoje o Estado brasileiro foi incapaz de responder quem os matou. Nós não arredaremos um pé dessa resposta e dessa luta”, concluiu a deputada.

Texto: TP Edição: RD

Assessoria de Comunicação Social do MDHC


Sem comentários:

Enviar um comentário

Estudante é autuada por exercício ilegal da odontologia em Teixeira de Freitas

A Polícia Civil de Teixeira de Freitas compareceu a um consultório odontológico localizado no centro da cidade, onde flagrou uma estudante e...