Discreto, em plena atividade, Sergio Vasconcellos tem participação em álbuns de artistas do primeiro time da música brasileira, como 14 Bis, Flávio Venturini, Boca Livre, Beto Guedes e outros
Ele é baiano de Feira de Santana, mas passou infância e adolescência em Teófilo Otoni-MG, até se mudar para os Estados Unidos. Depois, Belo Horizonte, onde trabalhou durante 26 anos, até “descobrir” que era perfeitamente possível conciliar a labuta de instrumentista, compositor e produtor musical morando longe das capitais. A opção por qualidade de vida, mente tranquila e inspiração para criar o trouxe para o extremo sul baiano: primeiro, Nova Viçosa e, desde 2020, morador de Mucuri.
Sergio acabou de completar 56 anos (em 25 de julho). Quando tinha 17, resolveu ir morar na América do Norte, e foi lá mesmo que a vocação, o talento e a paixão pela música foram misturados às novas tecnologias.
Como a maioria dos grandes artistas, ele começou a tocar violão quando tinha apenas 9 anos; aos 14 aprendeu piano, despertando o amplo universo dos teclados.
Algumas influências na formação musical foram imprescindíveis. Do violão requintado de Dilermando Reis até as teclas de César Camargo Mariano e Lincoln Olivetti; do pessoal do Nordeste que desembarcou no eixo Rio-SP nos anos 70, como Zé Ramalho, Fagner, Ednardo e Belchior; dos renomados Gilberto Gil, Chico Buarque, Simone, Ivan Lins e Djavan; até, finalmente, a música mineira que ganhou rótulo próprio com o Clube da Esquina – Milton Nascimento, Beto Guedes, Lô Borges e, é claro, o grupo de folk rock 14 Bis, do qual fez parte durante alguns anos.
“São muitas referências. Eu ainda citaria Pink Floyd, Sting, Elton John, Bruce Hornsby... Voltando um pouco no tempo, os clássicos Frédéric Chopin, Mendelssohn, Mozart...”, comenta Sergio.
De volta ao Brasil, em 1992, com a bagagem temperada de muita música boa, iniciou uma caminhada por casas noturnas de Belo Horizonte e outras capitais, com participação em discos de artistas e grupos como 14 Bis, Telo Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Boca Livre, além de parcerias em composições com Lô Borges, Chico Amaral e Cláudio Venturini.
Sergio acompanhou a banda 14 Bis por 16 anos, de 7 de março de 1997 até 2 de fevereiro de 2013. Morou em Belo Horizonte por 26 anos.
ALGUNS TRABALHOS QUE LEVAM SUA ASSINATURA
> Pré-produziu Flavio Venturini em 2007 no CD "Canção sem fim" ;
> Produziu 4 faixas e tocou piano no CD acústico 14 Bis – 1998;
> Gravou e produziu 2 álbuns de Telo Borges;
> Parceiro nas composições, gravação, produção e arranjos no CD "Outros Planos" 14 Bis – 2004;
> Composições em parceria com Banda 14 Bis: Canções de Guerra (Sergio Vasconcellos, Cláudio Venturini, Chico Amaral), Outono (Sergio Vasconcellos, Cláudio Venturini), Cedo ou Tarde (Sergio Vasconcellos, Cláudio Venturini), Constelações (Sergio Vasconcellos, Cláudio Venturini, Murilo Antunes), Outros Planos (Sergio Vasconcellos, Cláudio Venturini, Ozório, Cedotti), Sinais de Amor (Sergio Vasconcellos, Cláudio Venturini, Lô Borges).
MUCURI FAZ PARTE DE SUA VIDA DESDE CRIANÇA
Ao lado da esposa Elizabete Junco, sobre Mucuri ele faz uma declaração de amor que vem dos tempos de infância:
"Mucuri está na vida desde criança, quando vinha pra cá com a família nas temporadas de verão. Residindo aqui há quatro anos, desde 2020 , apaixonei por esta cidade, muito tranquila, limpa, belíssima praia, bem iluminada, adoro caminhar na praia em qualquer época do ano. As pessoas são alegres e acolhedoras, sem falar dos turistas que passam por aqui e também se apaixonam, como eu me apaixonei.”
TRABALHO E OUTROS PLANOS - Mora perto da praia, no bairro Pôr do Sol, onde mantém um estúdio completo. Sergio continua compondo músicas, fazendo arranjos, criando jingles, em linha direta com os amigos deixados nas capitais e nos EUA. Ultimamente, vem se dedicando à elaboração de trilhas sonoras.
Assista a alguns vídeos do 14 Bis com participação do Sergio Vasconcellos. 👇
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