Operação acontece nesta terça-feira
A megaoperação que acontece no Rio de Janeiro nesta terça-feira, 28, contra o Comando Vermelho, surge com números absurdos. Operação mais letal da história da cidade chegou a pelo menos 60 pessoas mortas, sendo 4 delas policiais. Os números foram confirmados pelo Palácio Guanabara.
A Operação Contenção teve como objetivo cumprir 100 mandados de prisão, mas traficantes reagiram a tiros e com barricadas em chamas. Bandidos lançaram bombas com drones.
O impacto da operação até aqui é de 64 suspeitos mortos em confronto, sendo dois deles da Bahia e outro do Espírito Santo. Mais de 80 pessoas foram presas.
Quatro policiais foram mortos na operação, sendo dois policiais militares e outros dois policiais civis. Os agentes de segurança foram identificados como:
Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, e chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita);
Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna);
Cleiton Searafim Gonçalves, policial do Bope;
Herbert, policial do Bope.
Além disso, três inocentes foram feridos: um morador de rua, uma mulher que estava na academia e um homem no ferro-velho.
O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) denunciou 67 pessoas pelo crime de associação para o tráfico, e 3 homens também foram denunciados por tortura. Também foram denunciados 15 homens que exercem funções de gerência do tráfico, responsáveis pela contabilidade, abastecimento e outras funções.
O que diz o Governo?
Por meio de nota oficial, o Governo do Rio de Janeiro anunciou que a "Operação Contenção", ação conjunta das forças de segurança estaduais, mobiliza 2.500 policiais civis e militares nos Complexos do Alemão e da Penha.
"A operação visa combater a expansão territorial do Comando Vermelho e capturar lideranças criminosas do Rio de Janeiro e de outros estados. A ação também conta com a participação de promotores do Ministério Público Estadual. A "Operação Contenção" foi deflagrada após mais de um ano de investigação conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE)", diz.
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Fonte: atarde.com.br
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